Silencia. Pra ver se a dor esquece de estalar. Como tal permanece. E a dor passa a ser latente. Ainda em silêncio. E a dor paralisada, coberta de pus. Descobre então que, embora não seja preciso gritar, também não pode continuar em silêncio. Procura, enfim, um analista: na crença que quer ter, profissional que limpa o pus e vai tratando a ferida.
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Escrevo e lembro de Zeca Baleiro cantando "a depender de mim, os analistas estão mortos. Sou eu quem trata [não lembro] com aspirina, [não lembro] e com cachaça..."
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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