segunda-feira, 16 de novembro de 2009

anônima

andava perdida pela cidade desconhecida. não reconhecia aquelas ruas ou muros cinzas. nada daquilo lhe pertencia. não havia rostos conhecidos ou amigáveis. estava perdida. sentia-se anônima por inteiro. percebia que a cada passo que dava seu nome apagava-se um pouco mais. e as memórias se esvaíam. era como se estar naquela cidade a qual não pertencia lhe tirasse a própria identidade.
finalmente encontrara o seu abrigo, o seu refúgio. ela mesma. e o anonimato que só o desconhecido podia lhe dar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário