eram os adjetivos que qualificavam a sua vida.
Até que um dia chegou em casa e não mais o encontrou. Numa tarde, sem nenhuma explicação ele a deixara. Não deixara nem a lembrança. Com o passar dos dias nem o seu cheiro pertencia mais aquele ambiente quase clautrofóbico.
Não comentou nada com os colegas de trabalho. Manteve rigorosamente a mesma rotina.
Sufocara a sua dor e escondera as lágrimas. Aprendera que uma fossa dramática e vingativa só era bonita na canção.
Mas cantarolava discretamente:
"Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Só pra mostrar que ainda sou tua"
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