segunda-feira, 19 de abril de 2010

Infinito

Lembrei ontem de um trecho de um poema de Hilda Hilst de que gosto bastante e pensei em postar aqui. Diz assim:

"(...)
VIII

Costuro o infinito sobre o peito

E no entanto sou água fugidia e amarga

E sou crível e antiga como aquilo que vês:

Pedras, frontões no Todo inamovível

Terrena, me adivinho montanha algumas vezes

Recente, inumana, inexprimível

Costuro o infinito sobre o peito

Como aqueles que amam
(...)"

(Da noite)

Costuremos o infinito...

Nenhum comentário:

Postar um comentário