Lembrei ontem de um trecho de um poema de Hilda Hilst de que gosto bastante e pensei em postar aqui. Diz assim:
"(...)
VIII
Costuro o infinito sobre o peito
E no entanto sou água fugidia e amarga
E sou crível e antiga como aquilo que vês:
Pedras, frontões no Todo inamovível
Terrena, me adivinho montanha algumas vezes
Recente, inumana, inexprimível
Costuro o infinito sobre o peito
Como aqueles que amam
(...)"
(Da noite)
Costuremos o infinito...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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