quinta-feira, 4 de junho de 2009

febril

O corpo queimava. Os olhos ardiam. Os lábios vermelhos como que em carne viva. Os sentidos atordoados. As noites insones. Ela era toda febre.
E não havia remédio que lhe curasse. Nem médico que explicasse o porquê daquela doença. As pessoas tolas, não entendima. Insistiam em chamar de doença o que era vida.
Não era doença, é amor. Não era febre, é fogo. Não era insônia, é desejo.

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