Não lembro quando descobri Frida. Lembro apenas que foi tempos antes do lançamento do filme de mesmo nome e que a minha identificação foi imediata.
Cobri meu primeiro caderno de faculdade com duas impressões de imagens de obras dela: uma na frente e outra atrás. A da frente era a La columna rota (A coluna quebrada) e a de trás um auto-retrato. Como eu me identificava com a La columna rota naquela época. Como aquilo era um retrato de mim então. E como eu simplesmente tentava não pensar! Como!
Mas aquele momento passou. Passou, o caderno acabou e a vida seguiu. A vida seguiu e eu segui com ela.
Não esqueci de Frida, mas já não a tinha todo o tempo diante de meus olhos. Não a tinha, mas voltei a ter, porque, há umas semanas, uma amiga me presenteou com um desenho de Frida que ela comprou pra mim, um desenho de Frida do pescoço pra cima, que reproduz as sobrancelhas inconfundíveis dela e que traz, coladas nos cabelos de Frida, três flores. Três flores. Três flores que agora vejo, quando olho pra ela.
A imagem aí de baixo é de La columna rota.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
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eu me lembro do caderno da frida. não sei por que a tilibra não comprou tua ideia.
ResponderExcluirbjss
clá
hahahaha.
ResponderExcluiressa foi ótima, amore!
:***